Para uns o semestre já começou. Para outros está prestes a começar. Para os restantes pode não haver mais semestres porque entraram no mundo do trabalho. Para todos, levantar-se de manhã não é uma escolha, a não ser que estejam doentes. Por isso, há uma questão que todos fazem. O que te inspira a mover em cada dia? Encontrar a inspiração que nos move é um desafio diário.
Bloqueado pela falta de inspiração
Esta manhã levantei-me a pensar partilhar-te algo técnico. Bloqueei. O argumento era interessante ou útil, mas faltava-me a inspiração. Quantas vezes não sentimos isto quando nos levantamos de manhã. Uma simples falta de inspiração que afecta o modo como o nosso dia começa.
Aquilo que nos inspira tem muito a ver com aquilo em que acreditamos. Por exemplo, se eu acredito que uma rotina matinal é essencial para o resto do meu dia, a rotina deveria inspirar-me. Aliás, foi isso que me aconteceu.
Pensando estar atrasado na escrita deste artigo, comecei por ele, e bloqueei. Só depois de realizar a minha rotina de lavar a cara, alongamentos, flexões, abdominais e um copo de água, é que me sentei e resolvi escrever sobre o que nos inspira.
Porém, o que te inspira não afecta apenas como começa o teu dia. É algo que pode afectar qualquer momento do dia. Acreditar na razão pela qual fazemos seja o que for é deixar-se inspirar pelos vários “porquês” que nos movem. O desafio está em deixar-se inspirar quando o ambiente não o permite. Partilho-te 3 possibilidades de encontrar a inspiração simples e fáceis de realizar.
Observar
À nossa volta o mundo não cessa e constrói-se de diversas histórias que se cruzam. Ou então, pinta-se de paisagens que sempre vimos, mas nunca olhámos atentamente. Tudo o que se passa à nossa volta é uma fonte de inspiração. Basta estar conscientes de observar para nos deixarmos inspirar.
Silenciar
O silêncio que inspira não está em cortar com o ruído exterior, mas o interior. Podem ser preocupações, anseios, receios, a origem do ruído interior que bloqueia a inspiração. Experimenta dar o primeiro passo de não ter pensamentos.
Fixa o escutar naquilo que está fora de ti mesmo. O carro que passa. Um telefone que toca. Um avião que aterra. O som dos pássaros. A brisa que flui. Deixa que o som exterior seja o primeiro passo para o silêncio interior de onde vem aquilo que te inspira.
Meditar
Meditar a leitura de um trecho de um livro com teor mais reflexivo e espiritual. Uma respiração profunda. Uma música suave. Um texto escutado. Meditar é trabalhar a mente para o pensamento profundo, aquele que nutre aquilo em que acreditas. No fundo, meditar é abrir a mente para acolheres o que te inspira.
—-
Honestamente, não há receitas para encontrar o que nos inspira e impulsiona em cada dia. Em última análise, só tu sabes o que melhor se adapta a ti.
Questão: conheces outros modos de encontrar o que te inspira? Partilha para ajudar outros a encontrar o que os inspira.